Saiu no último Guia da Folha uma nota sobre as mudanças no clubinho roqueiro CB. Falou-se mais das alterações no visual da casa - agora em clima de Miami-beach-art-decó - e do novo bar instalado no corredor. Mas sabadão estava eu na escola Wilma Kövesi, em um curso de gerenciamento de negócios gastronômicos, e bati um papo com o Diego Belda, um dos sócios da casa, que me contou algo mais sobre a reformulação.
"Fechei a cozinha do CB", disse ele e eu me surpreendi. Lembro que quando eu fazia o roteiro de noite no Guia um dos principais predicados da casa era o clima de dining americano e o fato de servir bons hambúrgueres e petiscos. Isso, me contou o Diego, acabou. Como sabemos, nem sempre o potencial da casa vem conforme o planejado. E, por mais que o Diego aparentemente seja bem chegado em gastronomia - tanto que o bar Casa Belfiore depois virou bistrô e confundiu muita gente com essa mudança -, a vocação do CB acabou indo pro lado night/show. Ou seja: ninguém comia ali. "Quem é que quer comer com um cara pulando do seu lado?", ele me perguntou. Verdade. Casas parecidas, como o Berlin, não oferecem nada mais que uma saltenha ou amendoins para comer, que é o que os sócios do CB pretendem servir agora. E ele completou: "e quem ia lá para comer aparecia mais cedo, saía cedo e não conhecia a essência da casa".
Curiosamente, a aula daquele dia tratou dos produtos que muitas casas têm e que criam fama, mas que, na real na real, ninguém pede. Tipo galinha de angola. Todo mundo comenta que tem, mas quem come? "Só o crítico", reconheceu o professor Eduardo Scott (do Bistrô Charlô). E daí o local fica falado, o cidadão vai lá porque "olha só, tem galinha de angola", mas pede um risoto. Era o caso do CB, que agora depois de muito bem estabelecido na noite paulistana pode ser dar o direito de fechar a cozinha.
Em tempo: depois de ficar meio no limbo daquele território "entre bar e restaurante" e perder um tanto de sua identidade, a Casa Belfiore também deve sofrer ajustes, aí no cardápio, "assim que terminar o curso", contou Diego.
CB - R. Brig. Galvão, 871, Barra Funda. Tel.: 3666-8971.
Casa Belfiore - R. Sousa Lima, 67, Barra Funda. Tel.: 3822-1364.
"Fechei a cozinha do CB", disse ele e eu me surpreendi. Lembro que quando eu fazia o roteiro de noite no Guia um dos principais predicados da casa era o clima de dining americano e o fato de servir bons hambúrgueres e petiscos. Isso, me contou o Diego, acabou. Como sabemos, nem sempre o potencial da casa vem conforme o planejado. E, por mais que o Diego aparentemente seja bem chegado em gastronomia - tanto que o bar Casa Belfiore depois virou bistrô e confundiu muita gente com essa mudança -, a vocação do CB acabou indo pro lado night/show. Ou seja: ninguém comia ali. "Quem é que quer comer com um cara pulando do seu lado?", ele me perguntou. Verdade. Casas parecidas, como o Berlin, não oferecem nada mais que uma saltenha ou amendoins para comer, que é o que os sócios do CB pretendem servir agora. E ele completou: "e quem ia lá para comer aparecia mais cedo, saía cedo e não conhecia a essência da casa".
Curiosamente, a aula daquele dia tratou dos produtos que muitas casas têm e que criam fama, mas que, na real na real, ninguém pede. Tipo galinha de angola. Todo mundo comenta que tem, mas quem come? "Só o crítico", reconheceu o professor Eduardo Scott (do Bistrô Charlô). E daí o local fica falado, o cidadão vai lá porque "olha só, tem galinha de angola", mas pede um risoto. Era o caso do CB, que agora depois de muito bem estabelecido na noite paulistana pode ser dar o direito de fechar a cozinha.
Em tempo: depois de ficar meio no limbo daquele território "entre bar e restaurante" e perder um tanto de sua identidade, a Casa Belfiore também deve sofrer ajustes, aí no cardápio, "assim que terminar o curso", contou Diego.
CB - R. Brig. Galvão, 871, Barra Funda. Tel.: 3666-8971.
Casa Belfiore - R. Sousa Lima, 67, Barra Funda. Tel.: 3822-1364.
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