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Menu-degustação do Aizomê na sexta à noite: de chorar de alegria. Pode pedir a versão redux que já é bem farta (cerca de R$120 por pessoa). Ao contrário da fama, os frios estavam melhores que os quentes. O duo de sushi de torô chamuscadinho com maçarico foi o auge. De sobremesa, vale deixar possíveis preconceitos de lado e pedir o cheese-cake de tofu com frutas vermelhas (sem massa). Doce finíssimo!
Comentário extra: além da qualidade incrível da comida, o ambiente do Aizomê é muito cordial. O staff é gentil e papeia com os comensais - e estes por sua vez conversam bastante entre si no balcão, mesmo sendo desconhecidos. Nesta última visita, sentei ao lado de um casal oriental que bebia e comia em doses cavalares. Ele, acho que percebendo minha indisfarçável surpresa, justificou "nem sei te dizer o quanto custaria este torô em Tóquio".
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Almoço no Gardênia (da Gabriel) no sábado: Lombo de cordeiro delícia com risoto de cogumelos meio over no parmesão (mas bom). Já o cordeiro com iogurte e cuscuz marroquino estava apenas ok. O atendimento foi ótimo - com a chef ali no salão de olho em tudo.
Comentário extra: pedimos mudanças na entrada, que foram atendidas. A cerveja veio à mesa num minicooler lindinho da Johnnie Walker. Incrível como esses pequenos esforços pegam tão bem.
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Domingo: incursão no Bambi com amigo são-paulino (achei muito apropriado). A pasta de pimentão é o melhor da casa (além do atendimento). Já o tabule e as kaftas estavam muito salgadas na opinião de todos na mesa. Reclamamos (do tabule) e o garçom prontamente trouxe outro - e ainda agradeceu pelo aviso. Não poderia ser sempre assim? No final, adoçamos a boca com chocolamour.
Comentário extra: Amigos chegaram antes. Era dia de Restaurant Week, salão lotado. Amiga liga pra avisar que tem cerca de uma hora de espera. Insisto na casa. Cheguei e já estavam sentados. "É que eu comentei com a hostess que você estava gravidona". E a atendente prontamente perguntou se nos importaríamos de sentar numa mesa um pouco menor que a usual para quatro (no que aceitamos, pois parecia ainda assim bem espaçosa).
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Três cozinhas diferentes, com quantidades de acertos diferentes (com a comida) nas visitas. O que há em comum? O bom atendimento - que faz TODA a diferença. O jornal Valor fez uma matéria explicando que o paulistano pode voltar a uma casa onde não comeu tão bem, mas não volta onde foi maltratado (eu não li, me contaram. Procurei o artigo no online, mas não encontrei). Parece uma baita verdade, não?
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Aizomê - Al. Fernão Cardim, 39 - Jardim Paulista - Oeste. Telefone: 3251-5157.
Bambi - R. Jorge Coelho, 162 - Jardim Paulistano - Oeste. Telefone: 3071-4600.
Bar e Restaurante Gardênia Gabriel - Al. Gabriel Monteiro da Silva, 726 - Jardim Paulistano - Oeste. Telefone: 3088-3044.
Bambi - R. Jorge Coelho, 162 - Jardim Paulistano - Oeste. Telefone: 3071-4600.
Bar e Restaurante Gardênia Gabriel - Al. Gabriel Monteiro da Silva, 726 - Jardim Paulistano - Oeste. Telefone: 3088-3044.
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* Imagem: Le Garcon Manifique, poster de John Bardwell
Um comentário:
Também não volto em lugar que fui mal tratado. Já quando o erro foi na comida eu fico sempre achando que pode ser que algo tenha dado errado naquele dia especifico. Já pra tratamento ruim de cliente não tem desculpa.
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